Raio atômico: o tamanho do átomo

     O raio atômico (r) é a metade da distância (d) entre dois núcleos de átomos vizinhos. Neste caso, considera-se o átomo como uma esfera. Então, de modo mais completo, podemos definir que o raio atômico (r) de um elemento é a metade da distância (d) internuclear mínima na qual dois átomos desse elemento podem estar, sem estarem ligados quimicamente. Utilizamos dois átomos não ligados, pois a medida do raio de um átomo isolado não pode ser feita com precisão, uma vez que a eletrosfera não tem um limite determinado.

      Para realizar esta medida faz-se com que um feixe de raios-X atravesse a amostra de um material feito de átomos ou íons de um único elemento químico, sofrendo então um desvio. A imagem registrada sobre uma chapa fotográfica mostra a posição dos núcleos dos átomos e a distância (d) entre eles. Desse modo, é só dividir por dois este valor, que encontraremos o raio atômico deste elemento.

      Por exemplo, a medida da distância entre os núcleos de dois átomos de ferro é 2,48 Å. Dividindo este valor por dois, obtemos o valor do raio do átomo de ferro que é de 1,24 Å.

 

*Variação do raio atômico na Tabela Periódica:

a) Na mesma família: à medida que o número atômico aumenta (de cima para baixo), o raio atômico também aumenta. Isto ocorre porque os níveis de energia ou camadas eletrônicas do átomo no estado fundamental também aumentam. Assim, podemos dizer que o raio atômico cresce de cima para baixo na tabela periódica.

b) No mesmo período: neste caso, ocorre o inverso. À medida que o número atômico aumenta (da esquerda para a direita) em um mesmo período, o raio atômico diminui. Isto acontece porque, à medida que aumenta o número de prótons (carga nuclear), aumenta também a atração sobre os elétrons. Assim, diminui-se o tamanho dos átomos. Podemos confirmar, então, que o raio atômico cresce da direita para a esquerda na Tabela Periódica.

 

Por Jennifer Fogaça Graduada em Química  

 

Ilustração de um átomo com ênfase em seu núcleo
Ilustração de um átomo com ênfase em seu núcleo
Publicado por Jennifer Rocha Vargas Fogaça
Biologia
Doença de Parkinson
A doença de Parkinson ficou muito conhecida e relacionada aos tremores involuntários das mãos e à dificuldade em realizar alguns movimentos, mas o tremor das mãos nem sempre está relacionado à doença. Atualmente, a doença não tem causa conhecida. A degeneração de células nervosas específicas abaixa os níveis de dopamina, causando o conjunto de sintomas que conhecemos como doença de Parkinson ou mal de Parkinson.