Pedra de Roseta

Em agosto de 1799, Napoleão Bonaparte realizou uma expedição militar e científica para o Egito. Enquanto conduziam um grupo de engenheiros para o Forte Julien, próximo à cidade de Roseta, os soldados ses se depararam com um fragmento polido de uma pedra entalhada com estranhos glifos cunhados separadamente em três línguas diferentes: grego, demótico e hieróglifos.

A pedra era uma estela (espécie de coluna) de granito negro, de forma retangular, que media 112,3 cm de altura, 75,7 cm de largura e 28,4 cm de espessura. Percebendo o valor daquelas inscrições, Napoleão Bonaparte logo ordenou a reprodução e o envio daqueles escritos para especialistas em línguas mortas.

Em abril de 1802, Reverendo Stephen Weston foi capaz de traduzir a parte escrita em grego. No mesmo ano, o francês Antoine-Isaac Silvestre de Sacy e o sueco Johan David Åkerblad interpretaram as inscrições em demótico. No entanto, os hieróglifos pareciam ser indecifráveis. Somente após 23 anos desde a data de sua descoberta que o francês Jean-François Champollion foi capaz de decifrar o código dos hieróglifos na Pedra de Roseta.

Desta forma, foi possível compreender o contexto da criação da estela: as inscrições foram feitas para registrar a gratidão dos sacerdotes egípcios ao faraó Ptolomeu V Epifânio, o qual havia concedido ao povo a isenção de uma série de impostos. De fato, as descobertas de Champollion permitiram que o mundo ocidental tivesse o aos milhares de anos da história do Egito, aumentando ainda mais o fascínio dos europeus pela civilização dos faraós.
Pedra de Roseta
Pedra de Roseta
Publicado por Tiago Dantas
Banco de Redações
Elementos da narrativa: espaço
Já reparou onde se am as histórias? O espaço é um elemento que ajuda o leitor a se ambientar nas narrativas. Tal elemento pode ser construído de formas variadas, ricas, dependendo da intenção do autor. Na aula de hoje, vamos nos aprofundar um pouquinho sobre a ambientação nos textos narrativos.