Âmnio e cório

Répteis, aves e mamíferos, quanto ao desenvolvimento do embrião, necessitam de estruturas especiais que se associam a ele. Estas, denominadas anexos embrionários, são derivadas do próprio folheto germinativo.

Âmnio e cório, formados partir da mesoderme e ectoderme, são dois exemplos de anexos embrionários – e é sobre estes que abordaremos neste texto.


O âmnio é uma membrana que envolve o embrião, contendo na sua cavidade o líquido amniótico: responsável pela proteção do indivíduo contra choques mecânicos, desidratação e patógenos. Ele, ainda, permite que o feto se movimente, auxiliando no desenvolvimento muscular; e também impede que este fique aderido ao âmnio.

Ao final do desenvolvimento do indivíduo, todo o líquido da cavidade amniótica foi absorvido. Este líquido é, geralmente, engolido e reabsorvido pelo trato gastrointestinal, durante a gestação.

O cório, também denominado serosa, é o mais externo dos anexos embrionários; envolve não só o embrião, mas todos os outros anexos embrionários, ou seja: âmnio, saco vitelínico e alantoide. Ele também confere proteção mecânica, além de proteção térmica e contra a entrada de micro-organismos patogênicos.

Este, em parceria com a alantoide, auxilia no processo de trocas gasosas entre o embrião e o ambiente. Em répteis, aves e mamíferos monotremados, estes dois estão intimamente unidos entre si e com a casca do ovo, recebendo a denominação “alantocório”.

Parte do cório, em mamíferos placentários, em união com o endomério uterino, forma a placenta, esta considerada um órgão fetomaterno, e não um anexo embrionário, como muitas vezes consideram, equivocadamente. 

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia


Feto envolto do âmnio
Feto envolto do âmnio
Publicado por Mariana Araguaia de Castro Sá Lima
Química
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