Op-art

A Op-art (abreviação de optical art) foi um movimento artístico que surgiu ao mesmo tempo no início da década de 60 nos Estados Unidos e Europa. O termo foi empregado pela primeira vez pela revista Time em 1965, se revelando inicialmente como uma variação do expressionismo abstrato. A primeira obra que se enquadra neste movimento foi “Zebra”, feita por Victor Vasarely nos anos 30. Tal obra era composta por listras diagonais pretas, brancas e curvadas, ando ao observador, a impressão de uma visão tridimensional.

Na Op-art, as cores têm a finalidade de ar ilusões ópticas ao observador. Visando atingir o dinamismo, os artistas usam tons vibrantes e círculos concêntricos, dando a idéia de movimento e interação entre os objetos e o fundo.


No ano de 1965, foi organizada a primeira exposição da Op-art no Museu de Arte Moderna de Nova York: The Responsive Eye (O Olho que Responde). Além de Victor Vasarely, expam suas obras: Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons. Mesmo assim, a Op Art não é considerada um movimento genuíno, mas sim, uma vertente de outras linhas artísticas.

São utilizadas cores que provocam grandes contrastes, além de diferentes níveis de iluminação, explorando a criação de formas virtuais e efeitos ópticos. Após ter ganhado significativo destaque nos anos 60, a Op-art quase caiu no esquecimento. Um dos motivos para isso talvez seja o fato dela não despertar sentimentos nas pessoas, estando mais próxima da ciência do que do homem em si.

“Movement in Squares” de Bridget Riley.
“Movement in Squares” de Bridget Riley.
Publicado por Thiago Ribeiro
Banco de Redações
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